Pesquisa, Inclusão e Desenvolvimento
Da Universidade à Comunidade:
nossa trajetória científica
O Instituto Autonomia iniciou suas atividades dentro da Faculdade Helena Antipoff, no Rio de Janeiro, em parceria com a Associação Pestalozzi, consolidando-se como um espaço inovador voltado à inclusão e ao desenvolvimento de práticas para acolher e promover a autonomia de pessoas autistas e suas famílias. Nesse período inicial, recebemos nossa primeira chancela acadêmica, o que permitiu estabelecer uma rede de atuação com voluntários das áreas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Essa primeira experiência proporcionou a integração de práticas acadêmicas com ações comunitárias, criando um campo fértil para a produção de conhecimento e reflexão crítica sobre a interseção entre autismo, desenvolvimento humano e práticas de cuidado.
Com a mudança das atividades para Santa Catarina, o Instituto Autonomia foi acolhido pela UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), onde passou a integrar programas de extensão universitária, consolidando-se como um polo de pesquisa e inovação em atividades voltadas à neurodiversidade. As atividades aquáticas desenvolvidas pelo Instituto Autonomia foram transformadas em um reduto de pesquisa e fomento científico, investigando a relação entre autismo e desenvolvimento humano, com ênfase na criação de ambientes preparados para receber autistas e suas famílias. Esse método, baseado na adaptação ambiental e na construção de espaços acolhedores e sensoriais, passou a ser objeto de estudo e sistematização acadêmica, unindo ciência, vivência e práticas terapêuticas inovadoras.
Ao longo dessa trajetória, o Instituto Autonomia se consolidou como um laboratório vivo, onde a prática cotidiana e a experiência das famílias dialogam diretamente com a produção de conhecimento científico, contribuindo para ampliar o olhar sobre a inclusão, o desenvolvimento humano e o papel dos ambientes terapêuticos no fortalecimento da autonomia de pessoas autistas.
CONFIRA ALGUMAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS:
As produções a seguir estão relacionadas ao Instituto, seja por autoria de nossos membros ou por termos sido objeto e campo de estudo em pesquisas.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE – CEFID
MESTRADO EM CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO
Caiaqueterapia: uma potencial alternativa à equoterapia
LIVRO PUBLICADO
MICHELLE JULIETA PEREIRA e
MILENA CHIROLLI
A obra investiga a caiaqueterapia como alternativa acessível à equoterapia para pessoas com disfunções neuromotoras. Baseada em uma dissertação de mestrado, a pesquisa analisou a cinemática dos movimentos no caiaque, comparando-a qualitativamente com os da equoterapia.
Os resultados indicam que, embora o cavalo apresente movimentos mais complexos e constantes, a caiaqueterapia oferece variabilidade na modulação dos estímulos e intensidades, demonstrando potencial terapêutico.
ANÁLISE DA ACELERAÇÃO E ROTAÇÃO ANGULAR EM MOVIMENTOS NO CAIAQUE
E NO CAVALO
ARTIGO CIENTÍFICO
Marcel Hubert
Andrea Monteiro
Michelle Julieta Pereira
Suzana Matheus Pereira
Caroline Ruschel
Helio Roesler
O estudo investiga o uso de caiaques como alternativa terapêutica à equoterapia para disfunções neuromotoras. Foram analisadas as acelerações e rotações angulares em três movimentos no caiaque, comparando-os ao movimento da sela de um cavalo em equoterapia. Os dados foram processados e avaliados quanto a frequência e amplitude. Os resultados indicam que o caiaque gera estímulos variáveis e intensidades moduláveis, mas também pode apresentar sobrecargas, exigindo cautela na aplicação clínica. A pesquisa contribui para a compreensão dos efeitos do movimento no caiaque e seu potencial como método terapêutico.

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO / SC
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO
PROJETOS JORNALÍSTICOS 2017/1
AUTISMO: HISTÓRIAS DE
SUPERAÇÃO E DEDICAÇÃO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
GRAZIELI VALGAS DE SOUZA
O documento discute o autismo, incluindo suas características, causas possíveis e níveis de gravidade de acordo com o DSM-V. O autismo é mais diagnosticado em homens e as características podem variar de acordo com o desenvolvimento intelectual, indo de problemas de compreensão graves a casos sem deficiência intelectual. As causas ainda são desconhecidas, mas fatores genéticos e ambientais durante a gravidez podem estar envolvidos.
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CONSIDERAÇÕES SOBRE CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, E SUAS IMPLICAÇÕES NO CAMPO CIENTÍFICO
ARTIGO CIENTÍFICO
Andrea Freire Monteiro
Ricardo de Almeida Pimenta
Suzana Matheus Pereira
Hélio Roesler
Trata-se de uma revisão bibliográfica acerca do diagnóstico de TEA. Os resultados mostram uma preocupação em identificar características “autísticas” em idades cada vez mais precoces. Por outro lado, ressaltam-se impactos que uma identificação e intervenção precoce no desenvolvimento e no cotidiano dos adultos com TEA. Apresentam-se também reflexões sobre as características a serem valorizadas em contrapartida aos aspectos limitantes, comumente mostrados nos diagnósticos.
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OFICINA DA TERRA
A INTERFACE ENTRE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
E INCLUSÃO
IX FÓRUM BRASILEIRO E IV ENCONTRO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Andrea Freire Monteiro
Michelle Pereira
Silvane Dalpiaz do Carmo
EIXO 1
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COSTRUÇÃO
DAS SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS.
TEMA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA, ACESSIBILIDADE,
DIREITOS HUMANOS, DA TERRA E JUSTIÇA AMBIENTAL.


UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE – CEFID
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO - PPGCMH
AUTONOMIA E LIBERDADE:
O DESENVOLVIMENTO HUMANO DE CRIANÇAS COM TEA EM UM PROGRAMA DE ATIVIDADES AQUÁTICAS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Andrea Freire Monteiro


O estudo aborda a relação entre a prática de atividades aquáticas e o desenvolvimento da autonomia e liberdade em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa investigou os benefícios da natação e outras atividades na água para aspectos como coordenação motora, interação social, autoestima e independência dessas crianças.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA

DO ENCANTO DOS INSETOS ÀS DESCOBERTAS DO LECIONAR: UMA VIVÊNCIA NA DIVERSIDADE DO AUTISMO, DOWN E OUTRAS CONDIÇÕES COGNITIVAS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Simone Rocha


O trabalho relata a experiência da "Oficina da Terra", um projeto de educação ambiental voltado para pessoas com condições cognitivas, como Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Down. A oficina ocorre semanalmente no Parque Ecológico do Córrego Grande, com a participação de familiares para tornar o ambiente mais acolhedor e facilitar a aprendizagem em casa.
O relato foca em três eventos do segundo semestre de 2017, que abordaram o tema “insetos”, dentro da temática de educação ambiental. Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a um seminário sobre compostagem, onde o projeto foi apresentado. O estudo descreve a metodologia utilizada e busca identificar os impactos da oficina no aprendizado dos participantes.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE DESPORTOS
A INTERAÇÃO SOCIAL DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM VIVÊNCIAS AQUÁTICAS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Kamila Silva Gomes


O estudo analisa o impacto das atividades lúdicas aquáticas no desenvolvimento social de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por meio do projeto Aqua Atividades do Instituto Autonomia, em Florianópolis (SC). A pesquisa, de abordagem qualitativa e descritiva, envolveu cinco crianças de 4 a 9 anos, suas mães, voluntários e profissionais da ONG.
A análise dos dados, identificou duas categorias principais: estratégias (afetividade, acolhimento, respeito, tempo, liberdade e espontaneidade) e aprendizagens (alegria, autoconhecimento, confiança, autonomia e interações sociais). Os resultados ressaltam a importância de ambientes lúdicos para o desenvolvimento de habilidades sociais em crianças com TEA, promovendo interação e superação de desafios.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Curso de Comunicação Social - Jornalismo
AUTONOMIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Bruna Nicoletti